sábado, 14 de junho de 2008

O MELHOR DA NOSSA VIDA

“Eu sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais.” (Jr. 29:11)
O sinal seguro de que temos um relacionamento autêntico com Deus é crermos mais no futuro que ficarmos apoiando-nos no passado. Este não pode ser fonte de confiança nem de condenação. Na sua graça, Deus dividiu nossa vida em dias, meses e anos para que pudéssemos abrir mão de nossos ontens e antegozar os amanhãs. Para os erros pretéritos, Ele oferece-nos o perdão e a habilidade de esquecer. Para os nossos amanhãs, ele nos dá a dádiva da expectação e da emoção.
O que o Senhor disse ao povo de Israel, que definhava no exílio babilônico, aplica-se a qualquer de nós que se encontra afastado dele, sem esperança para o futuro. Ele tem propósitos para cada pessoa – os quais são bons para nosso crescimento em sua graça - a fim de que tenhamos um porvir com esperança. Emil Brunner disse: “O que o oxigênio é para os pulmões, a esperança é para a alma.” A esperança possibilita uma qualidade de vida imprescindível; liberta-nos para ousar, dá-nos a confiança para lidar com as frustrações diárias e a coragem para viver a vida ditosamente. A dádiva da esperança no futuro é a chave que abre as comportas do poder do Senhor e destranca o fluxo de suas possibilidades surpreendentes e ilimitadas.
Muitos dizem: “Precisamos ter esperança!” Como se a esperança fosse algo que pudéssemos conseguir por nós mesmos. A esperança procede de algo ou de alguém. A esperança autêntica vem de Cristo, por causa do que ele é e pode fazer. Sua ressurreição é a fonte suprema de esperança. Nada pode derrotar Cristo ! O pior que o homem fez no Calvário foi seguido da melhor esperança para todas as eras. Ele se encontra conosco hoje a fim de dar-nos ânimo para o futuro. Ele está no controle de tudo. Ele tem um plano! Entregue-lhe sua vida, agradeça ao Senhor, pois tudo o que lhe vai acontecer está de acordo com o que ele planejou, a fim de ajudá-lo a tornar-se conforme a sua semelhança. Tenha uma vida cheia de alegria!
O sábio Salomão, orientando os jovens, disse: “LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento”(Ec 12:1) Devemos viver o tempo presente na inteira dependência do Pai, a fim de sermos orientados para aproveitar bem o nosso breve tempo neste solo, de modo que, ao chegarem os dias maus, tenhamos a confiança no sustento, proteção e cuidado do Senhor.
Amados, não vivamos amargurados e ressentidos com os fatos desagradáveis do passado, nem permitamos que as adversidades do tempo presente obscureçam nossa visão para aquilo que o Senhor nos tem preparado, e ainda não esqueçamos que o melhor de Deus para as nossas vidas começa com uma expectativa vibrante do futuro.
Que o Senhor nos permita ter, de forma plena, a vida abundante que Cristo nos prometeu e assegurou ao vencer todas as coisas.
Rev. Liberato Pereira dos Santos

sexta-feira, 13 de junho de 2008

UM EXCELENTE E-BOOK

Tive o privilégio de ler esta excelente obra que está disponível em e-book, vale a pena conferir, vejam o que o prefácio do livro diz:
Ninguém deseja um cristianismo frio, triste, intelectualizado.
Mas será que isso significa que temos que evitar a todo custo o “intelectualismo”? Não é a experiência o que realmente importa, e não a doutrina? Muitos estudantes fecham suas mentes ao fecharem seus livros, convencidos de que ao intelecto compete apenas um papel secundário, se tanto, na vida cristã. Até que ponto têm eles razão? Qual é o lugar da mente na vida do cristão iluminado pelo Espírito Santo?
Tais perguntas são de vital importância prática, e afetam todos os aspectos de nossa fé. Por exemplo, até que ponto devemos apelar à razão das pessoas em nossa apresentação do evangelho? A “fé” implica em algo completamente irracional? O senso comum tem algum papel a desempenhar na conduta do cristão?
Tendo esses e outros problemas em vista, o Rev. John Stott aborda neste livreto o lugar da mente na vida cristã. explica por que o uso da mente é tão importante para o cristão, e como se aplica em aspectos práticos de sua vida. E faz um vigoroso apelo aos cristãos para mostrarem “uma devoção inflamada pela verdade”.
Aproveite, faça o dowload através do link abaixo e tenha uma boa leitura.
http://www.esnips.com/doc/756cc4ee-502a-452f-aa8e-6bfbfe275c44/John-Stott---Crer-é-também-pensar

O QUE A CRISE NOS PODE ENSINAR ?

Quantas crises e problemas você já superou para chegar até onde está? Num determinado instante parecia que o mundo havia desabado, mas pouco a pouco Deus foi ajudando-o, à medida que você Lhe foi dando espaço, Ele o fez superá-las, não é verdade? E como é verdade que, quando venceu cada uma de suas aflições, você se tornou mais forte, mais experiente na fé e no seu relacionamento com Deus. Você descobriu que Deus está sempre pronto a socorrê-lo, mesmo que, no primeiro momento, possa parecer o contrário. Talvez, você esteja enfrentando uma das maiores dores de sua alma e pergunta a si mesmo: “Posso vencer mais esta?” Você crê que sim, só não sabe como Deus irá agir a seu favor, mas acredita que Ele não quer desampará-lo nunca.
A palavra perseverança, inserida nas instruções de Tiago 1:2-3, não se refere apenas a agüentar, mas nos dá a idéia de “crescimento em experiência e maturidade” na sua relação com Deus. Pode acreditar no que estou dizendo, o que você está passando poderá levá-lo a uma vida mais profunda e vitoriosa com Deus! Em nossas crises podemos tirar algumas lições.
A primeira lição ensinada pela crise é que, por não querermos buscar o caminho elevado de Deus e pré-determinado por Ele para nós, nos metemos em variadas aflições. Este não é um problema que só acontece comigo e com você, mas com toda a humanidade. Vejamos o que diz o Salmo 14:2-3. Na hora da crise, Deus está em busca de alguém, que procure agir com sabedoria; isto é, de acordo com a maneira como Ele pensa, sente e atua. Antes de pensar no que gostaríamos de ter, fazer ou qualquer outra coisa ou sentimento, entreguemo-nos inteiramente ao olhar de Deus. Cuidado, porém, para não nos estribarmos em nossos próprios caminhos.
A segunda lição que a crise nos traz é que, na primeira ocasião, ficamos desconcertados diante dela, principalmente quando estamos na prática de padrões morais elevados de vida. Nesse momento, não entendemos a razão de a vida se nos tornar tão violenta. Este foi o caso de Jó. Ele era íntegro, mas, de repente, sua vida ficou de pernas para o ar. Ele chegou a perder a esperança de continuar a viver. Ele começou a pensar que Deus estava recolhendo a sua vida deste mundo, no entanto, como conhecia bastante Deus, rechaçou os sentimentos negativos, dizendo que ainda esperaria n’Ele e na sua misericórdia.
A terceira lição a aprender é que Deus permite que Seus filhos passem pelas mesmas crises, do mesmo jeito daqueles que não O amam. Por exemplo, o mundo todo está passando por uma enorme crise social, moral e econômica, que tem afetado também ao povo de Deus em todas as partes da Terra. Mas qual deve ser o nosso procedimento diante de Deus? Reportemo-nos ao que nos ensina Habacuque 3:17-18 .
A quarta lição é se temos confiança em Deus como Alguém que pode, na verdade, sustentar nossas vidas, por longos períodos de aflição. Muitos têm um tipo de fé que só se manifesta abundante, quando tudo está bem, mas, se as coisas mudam um pouco de figura, revelam quanto estão vazios de Deus e de uma vida espiritual verdadeira no íntimo. Atentemos para o que o salmista disse em seu momento de angústia (Sl 46:1)
E por fim, a crise ensina que nos pode aproximar de Deus ou nos afastar d’Ele! Nunca faltarão conselhos de terceiros e estes, em grande número, serão para nos afastarmos das coisas de Deus. São poucas as pessoas com a disposição de conduzir seu próximo a aproximar-se de Deus! Nesse caso, devemos seguir os conselhos do salmista (Salmo 11:1-4).
Nossa vida com Deus depende muito de como estamos cuidando dos nossos compromissos espirituais – nosso relacionamento com Deus por meio do Espírito Santo, da Bíblia e da Igreja. Quando não damos a importância necessária a esse conjunto de fatores, decerto começaremos a esfriar quando a crise chegar.
Quero concluir dizendo: confiar em Deus não significa apenas dizer que você crê que Ele é poderoso para livrar-lhe das aflições, mas significa que você está disposto a levar a sério o que ele diz em sua Palavra e aceitar a missão que Ele determinou para sua vida. Deus o está chamando, não apenas para acreditar n’Ele, mas para pertencer exclusivamente a Ele e fazer a Sua vontade neste mundo, a fim de que sua vida tenha infinito valor. Tome uma decisão de colocar sua vida nas mãos de Deus e aprender com Jesus, Seu filho, o que é ser um legítimo filho de Deus. Aceite o plano que Ele tem para a sua vida, cresça nele e, com certeza, sua vida terá um outro sabor!
Rev. Liberato.

terça-feira, 10 de junho de 2008

UMA OBRA IMPRESCINDÍVEL PARA OS ESTUDIOSOS

A história do povo hebreu é fascinante. A obra do historiador Flávio Josefo está disponível em e-book, não percam!
"Depois da Bíblia, é a maior fonte de informações sobre os impérios da Antigüidade, o povo judeu e o Império Romano."
"Qualquer estudante da Bíblia encontrará em Flávio Josefo descrições mi­nuciosas de personagens dos Evangelhos e de Atos do Apóstolos, tais como Pilatos, os Agripas e os Herodes. A história desses personagens e inúmeros pormenores do mundo greco-romano, relatados nesta obra, receberam sur­preendente confirmação com as recentes descobertas de Qunram e Massada, em Israel, as quais conferiram aos relatos de Josefo uma credibilidade ainda maior."
Aproveite é grátis, leia e conheça a maravilhosa história do povo hebreu.

EVANGELIZAÇÃO TAREFA DE TODOS OS CRISTÃOS

A evangelização é uma ordem soberana e absoluta do Senhor Jesus para todos os cristãos. Não evangelizar é um grave pecado de desobediência a um mandamento explícito do Mestre. Os quatro evangelistas registram a grande comissão de Jesus, bem como o livro de Atos. A evangelização não é uma opção, é um mandamento. Ela não está apenas ao alcance de alguns, mas, sim ao alcance de todos os cristãos. Todos os alcançados pelo evangelho são enviados a pregar o evangelho. O cristão que não evangeliza precisa ser evangelizado.
Essa missão é exclusiva dos cristãos (discípulos de Cristo). Os anjos gostariam de realizar essa gloriosa tarefa, mas Deus no-la confiou e não a eles. Somos embaixadores de Deus. Somos ministros da reconciliação. Somos agentes do Reino. Somos portadores de boas novas. Somos o método de Deus. Se falharmos, seremos tidos como culpados. Se o ímpio morrer na sua impiedade sem que o avisemos acerca da sua necessidade de se reconciliar com Deus, o Senhor cobrará de nós o seu sangue.
Não podemos adiar essa tarefa sem conseqüências trágicas. A evangelização não é uma tarefa para amanhã. Cada geração precisa levar o evangelho à sua própria geração. Deus tem seus escolhidos em todo o mundo. Cristo morreu para comprar com o Seu sangue aqueles que procedem e cada tribo, língua, povo e nação. Deus chama Seus eleitos pela pregação. Devemos, portanto, pregar a tempo e a fora de tempo. Devemos usar todos os meios e formas para levar o evangelho a todas as pessoas em todos os rincões do mundo.
Pessoas estão morrendo todos os dias à nossa volta e ao redor do mundo sem ouvir as boas novas da salvação. Portas outrora abertas estão fechando. Seitas e heresias perniciosas estão se espalhando enquanto os filhos do Reino estão dormindo. Urge-nos despertarmos para fazermos a obra de Deus enquanto é dia. A evangelização como uma tarefa inacabada não pode mais esperar!
Esse vídeo que segue, ilustra como é urgente a tarefa de pregar o evangelho para aqueles que estão à nossa volta e ainda não tiveram uma experiência pessoal com Cristo. Fale do amor de Deus para seus amigos, não perca as oportunidades. Peça a Deus sabedoria e comece a evangelizar seus amigos. Assista ao vídeo!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

LIDANDO COM AS COBRANÇAS E INCOMPREENSÕES

Nas atividades seculares do dia-a-dia, somos cobrados a todo instante: contas a pagar, procedimentos a cumprir, aparência agradável a exibir, a qualidade de nosso trabalho, as tarefas que deixamos de fazer, a nossa sinceridade. Também na igreja somos muito cobrados a cada momento: nossa contribuição financeira, participação nas programações, visitas, compromisso... Por outro lado, tanto numa esfera como noutra, exigimos muito dos outros: o semblante amigável, o que eles nos devem, o que deveriam estar fazendo. Dessa forma, a beleza do evangelho fica embaçada pelas preocupações, dores e ansiedades e cobranças. É como fazer uma viagem em um ônibus em mal estado de conservação, quebrando aqui, quebrando acolá, não desfrutamos a viagem pelas preocupações que o veículo nos proporciona.
Até nossos lares, que deveriam ser lugar de descanso e prazer, se transformam em pontos de conflitos e tristeza. A Igreja, recinto de amor, paz e serviço, se torna local de desamor e angústia. É legítimo chamar a atenção, exigir, cobrar, mas o pastor, os presbíteros, os diáconos e os membros não podem estar amiúde só fazendo isso, pois, assim, só vamos desgastar os relacionamentos e promover uma imagem negativa de uns aos outros.
Como resolver esse problema? Devemos chegar mais perto de Jesus e perceber de que modo Ele levou nossas dores e tratou as pessoas a sua volta. Notar como ele está presente nos nossos corações. Devemos seguir o exemplo de Maria que se concentrava apenas em escutar Jesus, enquanto Marta trabalhava sem parar e ainda achava tempo para cobrar (Lc.10:38-42 ). Atentemos para o que o profeta disse acerca do Senhor:"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado
por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Is 53:4-6)
1. Ele tomou sobre si nossas enfermidades e dores. Vivemos muitas vezes como alguém que precisa consertar o mundo. Esquecemos que em Cristo estamos salvos, antes mesmo de existirmos, ele já havia morrido para que pudéssemos ter vida. Nossas dívidas estão pagas. Deus quer somente o nosso sincero arrependimento.
2. Ele tomou o castigo que nos trouxe paz . Sem Cristo estaríamos sem direção, na prostituição, na bebida, o pior de tudo na escravidão (Rm 6:17
Cristo nos capacita para fazermos o impossível; com Cristo podemos amar, dominar nosso espírito, suportar os problemas, esperar nas dificuldades.
Ele nos traz a paz: o direito de estar ao lado de Deus, abraçá-lO, sentir Sua presença e louvar o Seu nome.
3- Cerca-nos de bênçãos. Vida preservada em um mundo em que somos como a neblina (Tg 4:14). Temos o sustento material; o que temos é muito mais do que pensamos. Bênçãos como família, filhos, irmãos, saúde, visão, audição, respiração. Condição de contribuir para a obra de Deus com o nosso dízimo, visitando enfermos, apoiando uns aos outros, escrevendo cartas, entregando folhetos, orando.
Receba o que o Senhor tem para lhe oferecer, viva na companhia de Jesus.
Rev. Liberato