sexta-feira, 20 de junho de 2008

ESQUECENDO DAS COISAS QUE FICARAM PARA TRÁS

Não sei se essa é a sua situação, mas o problema da grande maioria das pessoas se encontra no passado. Não são poucos os que vivem em fuga de uma lembrança ingrata, uma decepção inesperada ou um conflito racional não resolvido totalmente, que deixa seqüelas, aparentemente eternas, com marcas profundas na memória (sempre muito viva), de quem as vivenciou. Quantas pessoas vivem amarguradas e atormentadas pelo seu passado, e acabam caindo na depressão.
Há, sem dúvida, muita gente remoendo um passado que não mais existe a não ser na recordação de quem já sofreu. A Bíblia nos diz que o Senhor dos Exércitos não se importa com o nosso passado, desde que lhe confessemos com sincero arrependimento tudo o que fizemos em desacordo com sua vontade. Em Isaías 43:25, encontramos o próprio Deus dizendo: “Eu, eu mesmo, sou o que apago suas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”. Contudo, se Deus, o Criador, dá-nos paz ao lhe confessarmos nosso passado, não é assim que sucede com respeito ao Diabo.
O inimigo de nossas almas age para tentar tirar a paz de quem quer viver bem no presente. Por isso mesmo, ele se esforça por trazer o passado para o tempo atual. Uma das formas de ele conseguir seu intento é operando na pessoa através de sua estrutura emocional. A dúvida, como no Éden, é lançada: “Como você sabe que está perdoado?”, “Quem lhe pode assegurar que um dia Deus não cobrará tudo de ruim que você outrora já fez?” “Como você está perdoado se não sente nada? Ou ainda: “Será que vou conseguir superar esse obstáculo “.
A Bíblia não diz em parte alguma que precisamos sentir o perdão para sermos perdoados, mas tão somente que confessemos o pecado, com arrependimento contrito, em nome do Senhor Jesus. Se mesmo após a confissão eu não sentir, ainda assim posso dizer: “Eu sei que fui perdoado pelo Senhor, porque a Sua Palavra diz que fui, independentemente de minhas emoções”. Deus nos perdoa, ainda que muitas vezes não sintamos concretamente o efeito emocional da anulação divina da dívida eterna do pecado. A Palavra nos exorta a confiar no Senhor, pois Ele é o nosso socorro e fortaleza. É exatamente aí que o Diabo inicia o seu trabalho de opressão. Ele diz: “Você não
sentiu perdão, portanto não foi perdoado”. Após ser lançada a dúvida, a memória se encarrega constantemente de fazer o passado reviver.
O cartunista Johnny Hart expressou, em um dos seus cartuns, que o homem, que vive no passado, perde o futuro presente. Deus não quer que percamos o nosso futuro no presente por causa de um passado que teima em nos perseguir. Corrie Ten Boom, a holandesa cristã, presa por organizar e liderar uma unidade de esconderijo para ajudar os judeus a escaparem dos campos de concentração nazistas, já dizia que Deus quando nos perdoa, lança nossos pecados num lago profundo e põe uma placa, na margem, com os dizeres: “É proibido pescar”. Por conseguinte, deixemos o passado no passado. Lembremo-nos de esquecer o que já ficou para trás, pois, “se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram eis que se fizeram novas”.
Lance sobre Deus todas as suas ansiedades e Ele terá cuidado de você (1 Pe 5:7), não viva trazendo à memória as coisas amargas do passado, mas procure rememorar aquilo que lhe pode dar esperança. Reflita na magnífica orientação do Apóstolo Paulo em Filipenses 4:8, e o Deus da paz será com você.

Rev. Liberato

PARA OS ESTUDIOSOS DO AT

Mais um e-book maravilhoso para aqueles que gostam de aprofundar no conhecimento bíblico. O conhecimento é muito importante para a uma fé sólida e robusta, mas para adquiri-lo é necessário estudar, pesquisar, não é tarefa para preguiçosos.

" O Mundo do Antigo Testamento apresenta-nos os povos que influenciaram a história de Israel durante o período do Antigo Testamento. Além disso, traz ao conhecimento do estudante da Bíblia acontecimentos da história de Israel e o significado destes à luz da revelação completa que Deus faz de si próprio na Bíblia.
O Antigo Testamento descreve um mundo que é, a um só tempo, semelhante e dessemelhante ao nosso. Por certo conservamos em comum com aquele mundo os elementos básicos da vida — nascimento, crescimento, morte, a família, a nação, o lavrador, o soldado, o magistrado, o professor, o médico, mas a falta de qualquer dos inventos mecânicos e elétricos com os quais nos acostumamos coloca o mundo do Antigo Testamento a uma grande distância do nosso."

Faça o downlord e aproveite bastante.

http://www.esnips.com/doc/ae3e0d2f-b417-4ed2-80c0-568d6fc119e2/J.-I.-Packer_Merril-C.-Tenney_William-White-Jr---O-Mundo-do-AT-doc

segunda-feira, 16 de junho de 2008

SER DISCIPULO DE JESUS

O termo “cristão” é usado na Bíblia para descrever aquele que segue Cristo. Ressaltamos, freqüentemente, a necessidade de seguir Jesus sem identificar plenamente o modo como ele pretendia que o seguíssemos.
A princípio, somos tentados a dizer: “Seguir é seguir, simplesmente fazer o que ele fez”. Esta excessiva simplificação tem aberto as portas a inconsistências aparentes sobre coisas como o sábado, as festas judaicas, a circuncisão, os dons miraculosos; coisas de que Jesus participou, mas uma parte ditos cristãos não seguem hoje.
Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (Atos 11:26). Na passagem, entendemos que os cristãos são seguidores de Jesus, no sentido em que são discípulos. Estes são aprendizes ou alunos de um Mestre. Vine diz: “Um discípulo não era somente um aluno, mas um partidário; por conseguinte, falava-se que eles eram imitadores do mestre”. Portanto, somos cristãos, seguidores de Cristo, porque obedecemos ao que ele nos ensinou, como seus discípulos, a fazer, e não porque praticamos todos os atos que ele fez.
Jesus enviou seus apóstolos a todo o mundo para fazer “discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:19-20).
Aprender e fazer o que Jesus mandou é fundamental para se tornar e permanecer um verdadeiro discípulo. “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos” (João 8:31). Como discípulos, para seguir Jesus é preciso dedicar a atenção ao que ele ensinou (e ao que ele ordenou que seus apóstolos e profetas ensinassem). Como estudantes do Mestre, passamos nossa existência tentando entender e aplicar sua vontade revelada em nossas vidas.
O desafio dos discípulos não é somente a simples memorização dos textos bíblicos. Os verdadeiros discípulos estão interessados no que foi originalmente projetado pelo Mestre. Assim, os discípulos estudam as Escrituras por conteúdo e significado. Eles têm que ter em consideração coisas como o significado original das palavras, o contexto e as figuras de linguagem.
A falta de perceber o que Jesus pretendia quando ele ensinava é fracasso para quem quer ser seu discípulo. Uma pessoa não pode fazer o que Jesus disse se não entender o que ele quis dizer. Por isso é necessário que o discípulo estude a Bíblia, pois são elas que testificam a respeito do Senhor. Muitas pessoas, hoje em dia, formaram um conceito não-bíblico sobre Jesus, em vez de seguirem o que o próprio Jesus, o Mestre (João 20:16), revelou aos seus discípulos. Elas dizem: “O Jesus em quem eu creio” ou “meu Jesus”, mas então vão adiante atribuindo-lhe palavras que ele nunca disse, atos que nunca aprovou e doutrinas que nunca ensinou. Elas retiram, ignoram ou torcem qualquer coisa de, ou sobre, Cristo, que elas não gostem. Elas recriam-no para ajustá-lo aos seus próprios desejos, necessidades percebidas e cultura.
Amado, você é verdadeiramente um discípulo de Jesus? Precisamos conhecer o nosso Mestre, obedecendo-lhe em tudo que ordenou, e não nos deixemos ser levados por falsos mestres, mas prossigamos para o alvo: Sermos imitadores de Cristo Jesus.
Rev. Liberato

EXCELENTE COMENTÁRIO BÍBLICO


Estou postando esta excelente obra, ferramenta indispensável para o estudioso do Evangelho de Marcos.

"Todo estudioso da Bíblia sente a falta de bons e profundos co­mentários em português. A quase totalidade das obras que existem entre nós peca pela superficialidade, tentando tratar o texto bíblico em poucas linhas. A Série Cultura Bíblica vem remediar esta lamentável situação sem que peque, de outro lado, por usar de linguagem técnica e de demasiada atenção a detalhes.
Os Comentários que fazem parte desta coleção Cultura Bíblica são ao mesmo tempo compreensíveis e singelos. De leitura agradável, seu con­teúdo é de fácil assimilação. As referências a outros comentaristas e as notas de rodapé são reduzidas ao mínimo. Mas nem por isso são superficiais. Reúnem o melhor da perícia evangélica (ortodoxa) atual. O texto é denso de observações esclarecedoras."

Aproveite, faça o downloard, e boa leitura.