sábado, 28 de junho de 2008
CONFISSÕES - Agostinho de Hipona
quinta-feira, 26 de junho de 2008
DE BEM COM A VIDA
Parece fácil pronunciar tal afirmação quando tudo vai bem. Afinal, quem não se acostuma com o sucesso e a riqueza, com o aplauso e o reconhecimento? O problema é quando o mundo vira de cabeça para baixo. “Toda e qualquer situação”, inclui a situação presente, que é marcada pela quebradeira geral, recessão, ameaça de retorno da inflação, desemprego, fome e outras desventuras. Qual o segredo do apóstolo Paulo, para o contentamento incondicional?
Se desejamos a mesma experiência paulina, precisamos fundamentar nossa vida nos princípios da Palavra de Deus, e não nos modismos da época. A proposta de Paulo nos desafia a fugirmos dos casuísmos e firmarmos nossa existência em valores duráveis.
O primeiro deles é o reconhecimento de que tudo pertence a Deus. “Ao Senhor pertence a terra, e tudo o que nela se contém” (Salmo 24.1), incluindo os recursos de ordem econômica. É comum separarmos o Deus santo do vil metal. Já o Senhor afirma: “minha é a prata, meu é o ouro” (Ageu 2.8). Na verdade, a malignidade não se encontra no dinheiro, mas no valor que lhe atribuímos. A propriedade divina inclui o que está em nosso poder; seja pouco ou muito, tudo é do Senhor.
Se tudo pertence a Deus, por que as coisas estão em nossas mãos? Apenas, pelo fato de que Deus nos constituiu “mordomos”, isto é, administradores dos seus recursos. Deus nos confiou seus bens para serem trabalhados, visando a sua glória (Mateus 25.14-30). Devemos ser fiéis depositários. Geralmente, invertemos o conceito: tudo é nosso, e Deus que cuide de nós. Absolutamente, tudo é de Deus, e devemos laboriosamente cuidar do que é dele. Neste princípio, não nos referimos aos dízimos, pois estes são administrados por aqueles que Deus levantou para isto. Nossa mordomia é dos 90% restantes. É deles que devemos dar contas.
Isto deve conduzir-nos a uma perspectiva correta do dinheiro. O que a Palavra de Deus veementemente condena é o amor ao dinheiro (I Timóteo 6.10) e não o dinheiro
Um princípio muito prático, que nos ajuda a viver contente em toda a situação, não tem sido vivenciado por muitos de nós. Devemos evitar a todo o custo qualquer endividamento (Provérbios 22.7). A praga do crediário tem derrotado muitos crentes que, iludidos pelas facilidades das compras, vendem a própria alma. Devemos viver modestamente, dentro de um orçamento inteligente, adquiririndo bens, mediante poupança. Não nos deixemos ser dirigidos pela inveja no tocante às finanças.
Por fim, só podemos superar a crise, se formos fiéis na mordomia cristã. Quando os apertos aparecem, começamos a cortar os gastos e, equivocadamente, começamos pela Igreja. “Ah! Este mês não foi possível dar o dízimo, porque não sobrou”. Nem vai sobrar, enquanto o dízimo figurar como secundário. Os dízimos são primícias, isto é, prioridade. Se o colocarmos no topo do orçamento, as janelas do céu vão derramar bênção sem medida (Malaquias 3.10), do contrário, sobre nós pesa o juízo do Senhor (Malaquias 3.8, 9).
Superemos a crise com o contentamento que vem do coração de Deus. Que o Senhor nos ajude a crermos no seu sustento e provisão para nossas vidas.
Rev. Liberato
E-BOOK - O "ANTIGO" EVANGELHO
Faça o download e boa leitura:
http://www.esnips.com/doc/cb3bdbd6-4532-401d-b56e-45974e99aabd/J.-I.-Packer---O-Antigo-Evangelho.rev-doc
terça-feira, 24 de junho de 2008
RECONSTRUINDO OS MUROS
Porque era tão importante reconstruir os muros? Resposta: Sem os muros, não havia separação dos inimigos; com os muros rachados, a cidade estava sem proteção, os inimigos entravam e saíam à hora que queriam, seu paganismo, sua idolatria e maus costumes continuavam dentro dos muros de Jerusalém. Neemias então diz: "edifiquemos os muros e deixemos de ser vergonha. (2:17)". Com os muros erguidos a cidade se fortalece e os inimigos ficam do lado de fora. No capítulo 6:15, lemos que a obra acabou em 52 dias.
Poderíamos parar por aqui, adorar a Deus pela vitória que
foi dada ao seu povo, a história estaria terminada, porém as coisas são bem mais do que isso. A reconstrução foi feita, mas diante de muita oposição, o que ilustra, no plano espiritual, que poderemos separar-nos do pecado e do mundo, todavia precisamos estar determinados em nosso propósito.
Para reconstrução dos muros, Neemias enfrentou certo risco, zombaria, ataques, calúnias e traição – 4:1-3. Uma das armadilhas mais usadas por Satanás é a desvalorização pessoal, e foi a primeira que ele usou contra Neemias. Vejam o que as pessoas diziam: Fracos judeus (v.2). Vocês são fracos, desqualificados, não são especialistas em muros. Vocês acham que vão mesmo terminar esta obra? Desistam vocês nunca irão terminar isso, seu Deus não liga para vocês, para que vão oferecer sacrifícios a esse Deus?
Muitas vezes em nossas vidas, estamos desejosos de levantar muros, talvez você tenha o seguinte propósito em seu coração: Vou consertar os muros da minha vida como disse o filho pródigo: "Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai", talvez você diga: vou colocar o pecado do lado de fora como fez o filho pródigo "pequei contra o céu e diante de ti", pode, então, ter certeza de que Satanás vai tentá-lo a desistir, vai rir de você, vai
dizer você é muito fraco para fazer isso, você não tem coragem, Deus não se importa com você, você já caiu uma vez e vai cair de novo.
Quando alguém almeja viver uma vida que agrada a Deus, ele vai ser motivo de zombaria, às vezes até de seus irmãos. Muitas vezes quando alguém quer voltar atrás e colocar melhores padrões morais em sua vida, ele vai sofrer perseguição, calúnias e ataques. A Bíblia já adverte: Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. (2 Tm 3:12)
Meu irmão, se este tem sido seu propósito, fique firme! Neemias não confiava em si mesmo, porém dizia "O Deus do céu é quem nos dará bom êxito", lembre-se das palavras de Paulo em (Fil. 4:13): "Posso todas as coisas naquele que me fortalece". A vontade de Deus é a nossa santificação, e de acordo com Pedro temos que adicionar à nossa fé a perseverança, não dê, pois, ouvidos ao inimigo, mas prossiga em sua obra de restauração, não desanime, pois assim fizeram Neemias e o povo, com ânimo fecharam os muros até a metade (Neemias 4:6).
Lembre-se: mesmo em meio a zombaria, ataques, calúnia e traição, a obra foi concluída em 52 dias. Não se preocupe se ao tentar consertar sua vida você sofrer ataques. Lembre-se: esses ataques podem vir até de dentro da sua própria casa ou igreja. Tenha sempre em mente esta grande verdade: "Deus dos céus é quem nos dará bom êxito."
E-BOOK IMPERDÍVEL!
http://www.esnips.com/doc/1938f7e9-d354-4456-9b03-37949c1c20f7/John-Stott---Ouça-o-Espírito,-Ouça-o-Mundo-