quinta-feira, 23 de setembro de 2010

EM QUEM VERDADEIRAMENTE DEVEMOS CONFIAR?

O escritor de Hebreus define a fé como: “... a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” Hb. 11:1. É a convicção segura de que alguma coisa que queremos vai acontecer. Você plantou uma semente ou muda de planta nos últimos dias. Qual foi a espécie? E o que espera colher? Quando plantamos não vemos imediatamente os frutos, mas temos certeza de que eles virão. Temos a convicção de que, com o tempo, o fruto será uma realidade. Assim também funciona a fé

Todo ser humano deposita fé em algo ou alguém. As pessoas que não conhecem o evangelho do Senhor Jesus Cristo depositam sua fé em: objetos, aos quais atribuem poderes sobrenaturais; rezas, chás, banhos, simpatias, almas de pessoas falecidas, que praticaram boas ações ou viveram piedosamente, às quais atribuem dons miraculosos; recursos financeiros, posição social e sua própria sabedoria intelectual.

A Palavra de Deus afirma que a verdadeira fé é uma dádiva de Deus para nós – (Rm 12.3b e Ef 2.8). É aquela que é depositada na Trindade Santa: no Pai (Jo 14.1); no Filho (Hb 12.2); no Espírito Santo (Ef 1.13). O homem a obtém pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). O Evangelho é a Palavra da Salvação anunciada por Jesus, na qual devemos crer fielmente (Mc 1.14-15). Enfim, sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).

Deus, por meio de sua Palavra, nos convida a depositar a nossa fé somente Nele, através de seu Filho Jesus Cristo. Por essa fé, temos a certeza da vida eterna (Jo 3.16) e a convicção de que Cristo habita em nós (Ef 3.17). Confiados em Deus, oramos a Ele e temos a certeza que obtemos respostas às nossas orações (Mt 21.22) e a confiança de que nossas dificuldades serão vencidas pela fé (Mc 9.23).

Talvez, até este momento, você tenha depositado a sua fé em tantas coisas, que não deram resultados. Decida colocar a sua confiança somente em Jesus Cristo, como seu Salvador, fazendo com Ele uma aliança e receberá qualidade de vida, como Ele promete em João 10.10.

Você, meu irmão, que já tem uma aliança com o Senhor, mantenha firme a sua fé, não desanime nem se deixe ser vencido pelo mundo ou pelas artimanhas de Satanás, confie plenamente em JESUS CRISTO, a fim de ser mais que vencedor.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

DIA DA ESCOLA DOMINICAL


Com um pouco de atraso, mas julgo justo publicar esse artigo em homenagem à Escola Dominical. Espero que você seja edificado. Caso você ainda não seja um aluno da ED quero lhe incentivar a se matricular, pois com certeza você crescerá no conhecimento das Sagradas Escrituras.

Quando comemoramos o dia da Escola Dominical (3° domingo de setembro), normalmente nos lembramos do seu fundador, Sr. Robert Raikes (1736-1811), um jornalista que no ano de 1780, em Gloucester, na Inglaterra, iniciou um trabalho de educação cristã ministrada às crianças que não frequentavam escola. A este homem, sem dúvida alguma, devemos o início sistemático desta escola tão singular, que se espalhou rapidamente por toda a Inglaterra, encontrando oposição, todavia contando também com o entusiasmo e apoio de inumeráveis pessoas, tais como John Wesley e William Fox.

A escola dominical chegou ao Brasil como as primeiras missões protestantes. A primeira escola dominical permanente foi fundada pelo casal Robert e Sarah Kalley, em Petrópolis, no dia 19 de agosto de 1855. Sarah Kalley havia sido grande entusiasta desse movimento na sua pátria, a Inglaterra. A primeira escola dominical presbiteriana foi iniciada pelo Rev. Ashbel Green Simonton, em maio de 1861, no Rio de Janeiro. Reunia-se aos domingos à tarde, na Rua Nova do Ouvidor. A escola, como hoje temos, aparentemente foi organizada de modo mais formal em maio de 1867. Um evento comum em muitas igrejas presbiterianas brasileiras nas primeiras décadas do século 20 era o “Dia do rumo à escola dominical”, quando se fazia um esforço especial para trazer um grande número de visitantes.

A escola dominical é uma das instituições mais úteis, benéficas e duradouras da história do protestantismo. Ela se insere no contexto mais amplo da educação religiosa ou educação cristã, o que sempre tem sido uma preocupação da Igreja, desde os tempos apostólicos. O interesse em instruir, educar e capacitar o povo de Deus foi muito importante no Antigo Testamento, no contexto da família e da vida religiosa de Israel. No período interbíblico, surgiu uma importante agência educativa judaica, que foi a sinagoga. O ensino recebeu enorme ênfase no ministério de Jesus, que foi mestre e reuniu em torno de si seus discípulos. Na igreja primitiva, as atividades didáticas foram fundamentais para a propagação e consolidação do novo movimento, como se pode verificar amplamente nos livros do Novo Testamento.

O homem é um ser educável. Ninguém consegue escapar à educação; ela está em toda parte, intencional ou não, somos bombardeados com informações e valores que contribuem para nos dar uma nova cosmovisão e delinear o nosso comportamento, conforme a assunção consciente ou inconsciente de valores e paradigmas, que reforçam ou substituem os anteriormente aprendidos, manifestando-se em nossas atitudes e nova perspectiva da realidade que nos circunda.

A educação é fundamental para uma construção e transformação social, por isso a nossa ED deve objetivar formar o homem para viver criativamente em sociedade, a fim de que ele possa assimilar, adaptar e transformar a cultura, através de um posicionamento racional, emocional e moral; ou seja, que o homem viva e atue em seu meio, com a integridade do seu ser. Isto só se torna possível, se conseguirmos despertar em nossos alunos o amor e o comprometimento incondicional com a busca da verdade; em outras palavras: compromisso com Deus e a Sua Palavra.

Como alunos, devemos sempre agradecer a Deus pela Escola Dominical, bem como pelos nossos professores que se dedicam na transmissão dos ensinos das Sagradas Escrituras, que podem tornar-nos aptos e plenamente preparado para toda boa obra.