sexta-feira, 10 de abril de 2009

CRISTO RESSUCITOU, ALELUIA!

Próximo domingo, celebraremos a Páscoa, a nova vida que recebemos em Cristo Jesus, “o cordeiro de Deus, que tira todo o pecado do mundo.” O ponto culminante desta celebração é a ressurreição, a doutrina fundamental do cristianismo, como afirmou, com muita propriedade, o Apostolo Paulo: “e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm.”
A ressurreição ocupou o centro da pregação nos relatos dos apóstolos (At 2:24,32; 17:31; e outras passagens), nas cartas de Paulo (Rm 4:24-25; etc.; 2Tt 2:8) e nas demais epístolas (1Pd 1:21; etc.; Ap 2:8).
Precisamos, em nossos dias, de resgatar a pregação da ressurreição, que está adormecida num mundo tremendamente materialista. As pessoas só pensam no tempo presente, no aqui e agora, mas ao pregarmos a ressurreição apontamos para a eternidade. Páscoa é, portanto, anunciar que viveremos para sempre, a morte não tem a palavra final, pois Cristo a venceu.
Anunciar a ressurreição é indispensável, pelas razões seguintes:
Revela o poder de Deus. “E a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força. Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais.” ( Ef 1:19-20). Nada pode deter nosso Deus, ele tem domínio sobre tudo e todos.
Atesta a divindade de Cristo. O apostolo Paulo, escrevendo aos Romanos, afirmou: “e que mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos: Jesus Cristo, nosso Senhor.” Ele é o autor da vida, por isso a morte não pode vencê-lo. E todo aquele que nele crê viverá para sempre.
Prova que o sacrifício de Jesus Cristo, ao derramar seu sangue na cruz do calvário, foi aceito por Deus Pai. O justo morreu pelos pecadores, atendendo a justiça de Deus. Sendo assim, o seu sangue tem poder para purificar toda a humanidade, é o que afirma João, o apóstolo: “Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.”
Traz crescimento espiritual às nossas vidas. Estaremos com as mentes focadas no alvo, a eternidade. Não seremos iludidos pelas ofertas passageiras deste mundo, mas cresceremos em santidade, agradando ao Pai Celestial em tudo. “Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida!”
Amados, nesta páscoa, anunciemos com toda ousadia e intrepidez que Cristo ressuscitou e, por isso, somente por meio dele obtemos a vida eterna. Rev. Liberato

quarta-feira, 8 de abril de 2009

OBEDECEI AOS VOSSOS GUIAS

Vivemos no mundo onde a maioria das pessoas resiste a ser obedientes a alguém, cada um faz o que bem entende. Todavia esse não é o legítimo projeto de Deus para sua igreja, Ele estabeleceu homens (pastores e presbíteros) com a incumbência de cuidar, apascentar e alimentar seu povo, de modo que devemos obedecer-lhes
Muitos cristãos não conhecem os perigos que enfrentam, ignorando também a plenitude de suas necessidades espirituais. Cristo providenciou pastores e presbíteros, que “velam por vossa alma” (Hebreus 13:17). Todos os que se tornam cristãos devem fazer questão de que “acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam” (1 Tessalonicenses 5:12-13).
Os pastores e presbíteros qualificados servirão de exemplo ao rebanho, quanto ao caráter, à atitude e ao decoro (1 Pedro 5:3). Quando vemos o ensino de Cristo exemplificado na prática, fica mais fácil segui-lo. Essa é uma das maneiras dos cristãos levarem a sério a orientação dos seus lideres. Além disso, quando a experiência deles com a palavra os levam a um discernimento mais claro de como aplicar devidamente a palavra de Deus à nossa vida individual ou ao funcionamento coletivo da igreja, devemos ser receptivos aos seus esforços de nos conduzir pelo ensino. Isso não significa simplesmente nos entregarmos à fé deles, mas deixar que nos orientem no desenvolvimento de nossa própria fé, pela qual poderemos ficar de pé ou cair diante do Senhor.
Não só devemos procurar conhecer nossos lídelíderes, mas estimá-los devidamente e imitar seu exemplo e ensinamento à medida que eles seguem Cristo. Os cristãos são ordenados: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma” (Hebreus 13:17). Quando eles tomam as decisões que estão em harmonia com a vontade de Deus, os irmãos devem unir-se e com um só propósito trabalhar em sintonia com a liderança dos seus pastores e presbíteros. Quando reconhecemos o caráter, a maturidade e a experiência deles e entendemos também que eles se esforçam para evitar um governo arbitrário (governando antes para o bem da obra do Senhor), podemos entregar-nos mais confiantes ao parecer deles, ainda que as nossas próprias opiniões sejam divergentes.
Devemos cultivar um espírito de confiança para que fique mais fácil acreditar e obedecer. Se entendermos a oração que Cristo fez pedindo a unidade do corpo, também veremos a necessidade de nos submeter (João 17:17). Se acontecer de alguma vez os lideres conduzirem a igreja erroneamente a um ato contrário ao que Cristo autorizou, a obrigação do cristão é bem clara: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
Amados, sejamos obedientes aos ensinos das Sagradas Escrituras, pois assim seremos bem sucedidos em nossas vidas espirituais. Oremos pelos nossos lideres e lhes obedeçamos, promovendo assim a unidade do corpo de Cristo. Rev. Liberato