sexta-feira, 4 de julho de 2008

MAIS UM EXCELENTE E-BOOK

Uma obra que nos ajuda a compreender melhor as três filosofias mais importante da história da humanidade: Teísmo, Humanismo e o Panteísmo.



Veja o prólogo do livro, creio que lhe motivará à leitura.
No dia 22 de novembro de 1963, três grandes homens morreram com intervalo de poucas horas um do outro: C. S. Lewis, John F. Kennedy e Aldous Huxley. Todos eles criam, de diferentes maneiras, que a morte não representava o fim da vida humana. Suponha que tivessem razão e suponha que se tivessem encontrado após a morte. Como teria sido a sua conversa? Esta teria feito parte do "Grande Debate" que tem ocorrido por milênios, pelo fato de representarem estes três homens as três filosofias de vida mais importantes de nossa história humana: o antigo teísmo ocidental (Lewis), o moderno humanismo ocidental[i] (Kennedy) e o antigo panteísmo oriental (Huxley).
[i] Uma palavra de explicação sobre o termo humanismo. Ele pode ser usado de três maneiras diferentes. (I) Em seu sentido mais lato, como herança da Grécia e Roma antigas, significa a importância e valor do Homem, especialmente em oposição à Natureza. Neste sentido, ele não apenas é compatível com o teísmo bíblico tradicional, como é um ingrediente dele. (2) Em seu sentido mais restrito, como produto do secularismo e ateísmo modernos, especialmente desde a Revolução Francesa, ele significa o Homem tomando o lugar de Deus. Neste sentido, ele não apenas é incompatível com o teísmo como também passa a ser seu maior inimigo. (3) Entretanto, esse termo também é usado com freqüência em um terceiro sentido, situado entre os dois primeiros, e que é também distintamente moderno: dá mais ênfase ao Homem do que a Deus; á atividade social "horizontal" mais do que à experiência religiosa vertical; e à religião sem revelação, sem o sobrenatural, dogma, milagres, mistério ou autoridade. É neste último sentido que o usamos aqui.

Lewis aceitava o cristianismo de forma pura, ou simples. Ao invés de reinterpretá-lo à luz de qualquer outra tradição, antiga ou moderna, oriental ou ocidental, ele interpretava essas tradições à luz do cristianismo. Assim, a exemplo dos filósofos cristãos medievais, ele usava muito da antiga cultura ocidental, especialmente Platão e Aristóteles, para firmar sua apologética cristã.

Kennedy, conquanto não fosse um filósofo ou teólogo, provavelmente era, de forma geral e vaga, um cristão humanista, no sentido em que esse termo foi definido atrás. Embora não expressasse publicamente suas convicções religiosas pessoais (o que é, em si, uma atitude mais humanista que tradicional: confinar a religião à vida particular), temos provas suficientes para o classificarmos como tal. De qualquer forma, tomo a liberdade literária de supor que Kennedy tenha sido um cristão moderno típico para estabelecer este trio completo e representativo. O propósito deste diálogo não é a exatidão histórica; o argumento é tudo, como o é para o Sócrates de Platão.

Nosso terceiro homem, Aldous Huxley, expressou suas crenças religiosas mais profundas em uma antologia de sabedoria mística, The Perennial Philosophy ("A Filosofia Perene"), embora seja mais conhecido pelos romances que escreveu. Como Kennedy, ele às vezes usava categorias cristãs para conter uma substância diferente, ao invés de fazer como Lewis, que usava categorias gregas ou modernas para conter substância cristã. No caso de Huxley, a substância era o panteísmo, e ele reinterpretou o cristianismo como uma forma de filosofia universal, "perene", do panteísmo. É uma verdade histórica o fato de estar o gnosticismo de Huxley mais próximo do centro de sua religião do que seu panteísmo; mas tomo novamente liberdades literárias de ênfase para favorecer o argumento no diálogo.

Faça o dwonloard, e boa leitura.

http://www.esnips.com/doc/fd7073a9-cf55-4a52-b590-27550996145e/Peter-Kreeft---O-Dialogo

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