segunda-feira, 30 de junho de 2008

VERDADEIRA IDENTIDADE

Vivemos em um país religioso, onde milhões de pessoas, ao passarem por um templo, cemitério, e alguns atletas, ao entrarem em campo, fazem o sinal da cruz, supondo, com o gesto, estar protegendo-se de alguma coisa má, conforme costume ou tradição religiosa. Outros acham que ser cristão é apenas possuir determinados estereótipos, tais como: nascido em família cristã, ir à igreja aos domingos, carregar uma Bíblia, tamanho do cabelo, tipo de roupa. Mas o que identifica um cristão verdadeiro?
Jesus diz: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos; se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Esta declaração fala da legítima identidade do cristão — o amor fraternal — qualquer outra é apenas religiosidade ou sistemas humanos.
Com base nisso, algumas perguntas se fazem necessárias. Temos amado os irmãos verdadeiramente? Temos orado uns pelos outros? Alegramos-nos quando o irmão é honrado, quando prospera? Preocupamo-nos e tomamos alguma providência, quando o irmão está em dificuldades?
A Bíblia não define o amor, mas nos diz: “O amor é paciente, é benigno” (I Co 13:4).
Ainda em Coríntios, Paulo diz o que o amor não é: “Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.”
Façamos uma análise de nossas vidas à luz deste texto. Faça um teste, compare as suas atitudes com as palavras acima citadas e peça a Deus para mudar sua vida.
Como devemos servir a Deus com nossos dons e serviços? Deus não quer qualquer serviço, feito de qualquer jeito, porque para Deus conhecimento, profecia, mistério, ciência, fé, obras não tem nenhum valor se feito sem amor.
O amor é o princípio fundamental do cristianismo. Jesus elogia a igreja de Éfeso pelas suas obras, pelo esforço, perseverança, zelo pela doutrina, pelo sofrimento no trabalho do Senhor, mas repreende-os porque abandonaram o primeiro amor. (Ap 2:1-4)
Precisamos preservar sobre todas as coisas, o amor pelo Senhor e pelos irmãos, o ativismo pode cansar-nos e esfriar o nosso amor.
O padrão do amor. “Assim como vos amei...”. Jesus repete várias vezes a mesma expressão: “Novo mandamento vos dou; que vos amei uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (Jo 14:34). “Assim como”, é da mesma maneira, com a mesma essência, com a mesma intensidade.
O amor aos irmãos e a Evangelização. Se nos amarmos, o mundo conhecerá que somos discípulos de Jesus. O amor nos leva a unidade e a unidade é a chave da evangelização. “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviastes”. Deus quer que nos amemos verdadeiramente, conforme o apóstolo Pedro escreve em 1 Pedro 1:22
Como saber que amamos a Deus e aos irmãos? É simples, pegue sua Bíblia e verifique o que Jesus nos fala no Evangelho Segundo João capítulo 14 versículos 21 a 24.
Quando amamos a Deus, também devemos amar os irmãos, porque o amor procede de Deus.
Jesus nos chama para um nível de amor mais alto do que o da lei. Na lei, amar o próximo é não lhe fazer mal, como Paulo define em Romanos 13:8-10. No evangelho amar o próximo é dar a vida por ele, é a prática do “assim como eu vos amei...” Amar é sacrificar-se, é importar-se, é compartilhar tempo, bens, recursos e oportunidades pelo e com o outro.
Que o Senhor nos ajude a portar essa identidade, de modo que o mundo veja que de fato somos filhos da luz. Rev. Liberato

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