terça-feira, 3 de março de 2009

CRISE DE VALORES


A pós-modernidade prega a ética relativista, cada um tem a sua verdade. Aqueles que conseguem lembrar-se dos anos 50 sabem que a sociedade tem passado por uma transição moral radical. Liderada pelos meios de comunicação de massa, agora há uma aceitação quase da maioria de coisas que antes nem eram discutidas publicamente.
Vivemos hoje algo que a palavra de Deus nos apresenta em Romanos 1:24-32 (façamos uma leitura cuidadosa, não transcrito aqui por motivo de espaço).
Chega-se a um ponto em que a sociedade falha em fornecer um fundamento moral, bom o suficiente para dar aos seus filhos uma chance de serem cidadãos íntegros. Não é o suficiente abster-se de “isso ou aquilo”, principalmente se aprovam os que assim procedem. A única esperança da nossa sociedade é que os homens justos em todo lugar tomem posição e falem contra todas as formas de imoralidade e injustiça. Se isso não acontecer, Paulo nos diz que “Deus entregou tais homens à imundícia, pela concupiscência de seu próprio coração.”
É interessante como as pessoas freqüentemente reclamam sobre falhas morais de pessoas religiosas. O mundo parece ter um entendimento muito bom do padrão que Deus tem escolhido para seu povo e a falha dos cristãos em manter tal modelo traz inevitavelmente a crítica sobre nosso Senhor.
A imoralidade pode levantar suas idéias entre o povo de Deus. Mas se levantar, o Senhor deu ao indivíduo errante e à igreja uma maneira de lidar com isso (I Co 5). Se cairmos no pecado, devemos arrepender-nos prontamente e lembrar-nos das palavras de Efésios 5:3 – “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos.”
Muitos que se chamam cristãos agora proclamam com orgulho sua participação em todos os tipos de perversões que nem eram conhecidas numa sociedade educada e sadia há trinta anos. Não-participantes freqüentemente se orgulham em sua liberalidade na aceitação daqueles que escolhem estilos de vida “alternativos”. Sexo antes do casamento e adultério raramente são denunciados fora e agora até dentro da igreja, já que parecem ser pouca coisa em comparação com outros atos de imoralidade “vulgar.”
Consideremos seriamente Romanos 1:24-32 e pergunte a si mesmo: Deus entregou a nossa sociedade? Veja também 2 Pedro 2:9.
Entendemos o significado de que somos peregrinos e forasteiros (2 Pedro 2:11)? Pedro estava falando a respeito da igreja quando disse, “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).
Não há espaço para transigência na visão do apóstolo. Como indivíduos, devemos fugir de qualquer forma libertinagem; e instituições religiosas, que não ensinam claramente toda a palavra de Deus sobre assuntos morais, não estão em comunhão com Deus.
Os cristãos não podem alegar serem perfeitos, no sentido de não pecadores; mas não pode haver dúvida de que a igreja do Senhor deve ser o único santuário de moralidade neste mundo corrompido de hoje. Os mundanos podem usar as exceções, mas é exatamente isso que são – exceções aos modelos de honra e virtude.
Em contraste completo com as tendências deste mundo, devemos lembrar-nos das palavras do Mestre amado: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:16).
Rogamos ao Senhor que nos ajude a fazer diferença neste mundo perverso e tenebroso.

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