O Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Natal, Raimundo Carlyle de Oliveira Costa, recebeu ontem (quarta-feira, 23/07) a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte contra vinte duas pessoas envolvidas no processo da Operação Impacto. O magistrado também levantou o sigilo do processo, permitindo a divulgação à sociedade sobre os resultados da operação que investigou a compra e venda de votos de vereadores durante o processo legislativo de elaboração do novo Plano Diretor de Natal.
Foram denunciados pelo Ministério Público pela prática do crime de corrupção passiva:
Emilson Medeiros dos Santos,
Dickson Ricardo Nasser dos Santos,
Geraldo Ramos dos Santos Neto,
Tirso Renato Dantas,
Adão Eridan de Andrade,
Adenúbio de Melo Gonzaga,
Aluisio Machado Cunha,
Antônio Carlos Jesus dos Santos,
Júlio Henrique Nunes Protásio da Silva,
Francisco Sales de Aquino Neto,
Edson Siqueira de Lima,
Salatiel Maciel de Souza,
Edivan Martins Teixeira,
Sid Marques Fonseca,
Klaus Charlie Nogueira Serafim de Melo,
Francisco de Assis Jorge de Souza e
Hermes Soares Fonseca.
Foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro: Ricardo Cabral Abreu. Pelo crime de corrupção ativa: Cristiane Barreto Amaral Abreu. E pela prática do crime de lavagem de dinheiro: José Cabral Fagundes, João Francisco Garcia Hernandes e Joseilton Fonseca da Silva.
A Polícia Judiciária, em seu relatório, também havia indiciado as mesmas pessoas que foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público Estadual no último dia 15/07.
As diligências remanescentes relacionadas às perícias nos computadores e necessárias para garantir a integridade da prova durante a instrução da ação penal foram devidamente requeridas ao Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal.
Obtenha no link abaixo (download) a denúncia recebida ontem pela Justiça (petição inicial com texto e áudios da peça acusatória), as decisões de recebimento da denúncia e de levantamento de sigilo do processo.
http://www.mp.rn.gov.%20br/
Infelizmente vivemos no país da impunidade, as transgressões são conhecidas em todas as instâncias, mas como diz Boris Casoy: "tudo acaba em pizza." Aqueles que detêm o poder não se interessam pela JUSTIÇA, pelo contrario o usam como escudo para esconder seus delitos. São capazes de vender a própria alma em busca do dinheiro e permanência no poder.
Recebi um e-mail com uma palavra coerente e balizada do nobre colega Rev. Zwinglio, que quero compartilhar com meus leitores:
"Caros irmãos em Cristo e companheiros de peregrinação. É com tristeza que vejo nomes de evangélicos políticos associados à corrução. Creio que a injustiça social e a violência que tanto nos envergonham, a nós brasileiros, estão em grande medida associadas à corrução. Dificilmente se teria estruturas criminosas tão ousadas no Brasil se não fosse a proteção de instâncias políticas (executivo, legislativo e judiciário) oferecida ao crime em troca da participação nos lucros da atividade criminosa (recentemente a imprensa denunciou Garotinho e o seu secretário de segurança vinculados ao crime organizado). A concentração de poder não se faz pelo talento ou pelo esforço do trabalho, mas ganha-se mais acessando os cofres públicos 'molhando-se a mão' de políticos, juizes e funcionários do primeiro escalão da República. Um juiz que vende sentenças comete crime mais grave e de maior abrangência político-social do que um assaltante a mão armada quando age isoladamente. Além disso o primeiro demanda maior esforço para ser coibido do que o segundo; isto deveria implicar em um agravamento da setença para o caso do juiz e não o contrário. O cristianismo está intimamente vinculado à GRAÇA, à JUSTIÇA, à VERDADE, ao AMOR. Se a prosperidade financeira só pode ser obtida pela desonestidade, precisa o cristão ter a coragem de viver na pobreza. Se o poder político só poderá ser alcançado pela corrução (financiamento da campanha), precisa o crente ter a coragem de trocar o poder político pela profecia (veja o exemplo do profeta Micaías, politicamente marginalizado no governo de Acabe - I Reis 22)."
Foram denunciados pelo Ministério Público pela prática do crime de corrupção passiva:
Emilson Medeiros dos Santos,
Dickson Ricardo Nasser dos Santos,
Geraldo Ramos dos Santos Neto,
Tirso Renato Dantas,
Adão Eridan de Andrade,
Adenúbio de Melo Gonzaga,
Aluisio Machado Cunha,
Antônio Carlos Jesus dos Santos,
Júlio Henrique Nunes Protásio da Silva,
Francisco Sales de Aquino Neto,
Edson Siqueira de Lima,
Salatiel Maciel de Souza,
Edivan Martins Teixeira,
Sid Marques Fonseca,
Klaus Charlie Nogueira Serafim de Melo,
Francisco de Assis Jorge de Souza e
Hermes Soares Fonseca.
Foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro: Ricardo Cabral Abreu. Pelo crime de corrupção ativa: Cristiane Barreto Amaral Abreu. E pela prática do crime de lavagem de dinheiro: José Cabral Fagundes, João Francisco Garcia Hernandes e Joseilton Fonseca da Silva.
A Polícia Judiciária, em seu relatório, também havia indiciado as mesmas pessoas que foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público Estadual no último dia 15/07.
As diligências remanescentes relacionadas às perícias nos computadores e necessárias para garantir a integridade da prova durante a instrução da ação penal foram devidamente requeridas ao Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal.
Obtenha no link abaixo (download) a denúncia recebida ontem pela Justiça (petição inicial com texto e áudios da peça acusatória), as decisões de recebimento da denúncia e de levantamento de sigilo do processo.
http://www.mp.rn.gov.%20br/
Infelizmente vivemos no país da impunidade, as transgressões são conhecidas em todas as instâncias, mas como diz Boris Casoy: "tudo acaba em pizza." Aqueles que detêm o poder não se interessam pela JUSTIÇA, pelo contrario o usam como escudo para esconder seus delitos. São capazes de vender a própria alma em busca do dinheiro e permanência no poder.
Recebi um e-mail com uma palavra coerente e balizada do nobre colega Rev. Zwinglio, que quero compartilhar com meus leitores:
"Caros irmãos em Cristo e companheiros de peregrinação. É com tristeza que vejo nomes de evangélicos políticos associados à corrução. Creio que a injustiça social e a violência que tanto nos envergonham, a nós brasileiros, estão em grande medida associadas à corrução. Dificilmente se teria estruturas criminosas tão ousadas no Brasil se não fosse a proteção de instâncias políticas (executivo, legislativo e judiciário) oferecida ao crime em troca da participação nos lucros da atividade criminosa (recentemente a imprensa denunciou Garotinho e o seu secretário de segurança vinculados ao crime organizado). A concentração de poder não se faz pelo talento ou pelo esforço do trabalho, mas ganha-se mais acessando os cofres públicos 'molhando-se a mão' de políticos, juizes e funcionários do primeiro escalão da República. Um juiz que vende sentenças comete crime mais grave e de maior abrangência político-social do que um assaltante a mão armada quando age isoladamente. Além disso o primeiro demanda maior esforço para ser coibido do que o segundo; isto deveria implicar em um agravamento da setença para o caso do juiz e não o contrário. O cristianismo está intimamente vinculado à GRAÇA, à JUSTIÇA, à VERDADE, ao AMOR. Se a prosperidade financeira só pode ser obtida pela desonestidade, precisa o cristão ter a coragem de viver na pobreza. Se o poder político só poderá ser alcançado pela corrução (financiamento da campanha), precisa o crente ter a coragem de trocar o poder político pela profecia (veja o exemplo do profeta Micaías, politicamente marginalizado no governo de Acabe - I Reis 22)."
Que o Senhor nos ajude a ser, verdadeiramente, SAL e LUZ num mundo corrompido pelo pecado. Levantemos nossas vozes, mas, sobretudo procuremos viver de conformidade com os valores do Reino de Deus, fazendo assim brilhar o "SOL DA JUSTIÇA" em nossas vidas.
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