Como seria bom se pudéssemos viver uma Teocracia. Infelizmente, não vivemos. O padroeiro, o protetor de nossa nação não é o Senhor Deus, o Pai de Jesus Cristo. Não é o Grande El Shadai, Adonai. Nosso país, apesar de ser considerado um dos maiores países cristãos do mundo, pratica um cristianismo adulterado, distante, em tese, do cristianismo primitivo. Não tenho dúvida de que os problemas sociais que enfrentamos são fruto do distanciamento da nossa nação de Deus. A independência política não nos livrou da escravidão do pecado, por isso nosso país continua escravo da corrupção, violência e tantas outras mazelas que nos assolam.
Quero aqui citar o maravilhoso texto escrito por Ivone Boechat:
"A felicidade de qualquer nação depende, fundamentalmente, do reconhecimento da soberania de Deus e a influência que Ele possa exercer sobre as pessoas, sobre as famílias e todas as instituições. Quando se busca deuses falsos, confia em criaturas, ou quando não se cultua a Deus, a Palavra de Deus e as suas Leis não têm lugar na adoração e eminência na vida da sociedade, esta padece entregue aos vícios, à depressão, à infelicidade.
Uma nação se constrói no alicerce da fé. Feliz é a nação que “instrui ao menino no caminho em que deve andar” (Pv 22:6). Feliz é a nação, onde a juventude “Lembra-se do Seu criador nos dias da sua mocidade” (Ec 12:1). Feliz é a nação, onde os “príncipes ensinam aos anciãos a sabedoria...” (Sl105:22). Feliz é a nação que atende aos profetas de Deus, pois suas palavras são “...como uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações” (II Pe 1:19). Feliz é o cidadão que reclina sua fronte nas Sagradas Escrituras, porque “seca-se a erva e murcha a flor, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40:8). Feliz é o homem que “anda pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça” (Pv 8:20).
A humanidade clama pela presença do Deus vivo, fiel, justo, capaz de transformar as tristezas desta civilização decadente na alegria de geração eleita, confiante. Cada família pode apresentar-se como agência do bem, responsável por seus filhos, vigilante da paz.
Feliz é a nação que se esforça para caminhar debaixo da potente mão do Senhor e reconhece que, desde a antiguidade, “Fiel é Deus pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.(I Cor.1:9)"
Como igreja, recebemos a missão de conduzir nosso país aos pés do Senhor Jesus Cristo, através da pregação eficiente do Evangelho. Se queremos um país verdadeiramente independente e feliz, devemos pregar com ousadia a Palavra a todos os cidadãos brasileiros, a tempo e fora de tempo, a fim de que possam alcançar uma posição correta perante o Criador e desfrutar da verdadeira vida, que somente Ele pode oferecer.
Encerro com as palavras do autor sacro: “Salve Deus a minha Pátria, Minha Pátria varonil! Salve Deus a minha terra, Esta terra do Brasil.”