“VÓS SOIS O SAL TERRA”
Mt 5:13
Nesta semana que passou, recebi o seguinte e-mail: “Estimado Reverendo Liberato, chamo-me Márlon Reis. Sou presidente de uma das 41 entidades que integram o MCCE e um dos responsáveis pela Campanha Ficha Limpa. Alcançamos um milhão de assinaturas para a iniciativa, o que nos coloca a poucos passos da nossa meta, embora não seja fácil conquistar as 300 mil assinaturas faltantes. Soube pela internet do envolvimento da IPN com esta campanha, o que nos deixou a todos muito felizes por aqui. Gostaria muito de falar com o senhor por telefone, pelo que lhe peço que me ligue ou me informe seu número. Quero discutir estratégias para a multiplicação dos apoios até o mês de setembro, quando esperamos levar ao Congresso a iniciativa popular de projeto de lei. Cordialmente,.”
Fiquei muito triste ao verificar no site do MCCE (http://www.lei9840.org.br/historia/index.htm) e não encontrei nenhuma igreja evangélica apoiando o movimento. Agora temos oportunidade, aliás a IPN já enviou sua primeira remessa de assinaturas.
Quando o Senhor Jesus diz que "Vós sois o sal da terra", fica claro que a nossa presença no mundo vai trazer grande alteração no meio onde vivemos.
A nossa luz pode ser notada até sem um envolvimento maior com as pessoas, porém, acho que para sermos sal precisamos estar presentes, precisamos ser adicionados, somados e misturados ao meio onde vivemos e fazer a grande diferença para que a vida tenha um sabor especial para os que conosco vivem.
É necessário condenar o erro e não participar dele. Firmar posições de retidão e de fidelidade a Deus. Demonstrar com ações que não pactuamos com as tendências imorais do mundo, com a mentira e a prostituição tão comuns nas conversas, nos meios de comunicação e na sociedade.
Ser sal é deixar claro para as pessoas que nos cercam que pensamos e agimos de forma diferente do mundo. Que verdadeiramente somos diferentes.
Ser sal é chorar com os que choram e estender a mão ao nosso próximo na dificuldade.
Existem muitas maneiras de ser sal, mas penso que o princípio é que o sal não salga de longe, não tempera sem o contato e não higieniza se não for aplicado na quantidade necessária.
Por isso o cristão para ser sal tem que estar junto, presente, com aquilo que vai ser transformado ou receber sabor. E essa situação exige correr-se um risco.
Existe o perigo de não salgar, não temperar e se tornar também como os que não têm sabor. Corremos o risco de nos tornar insossos e não cumprimos o nosso papel no mundo. Se isso acontece, então para que serviríamos?
O Senhor Jesus nos diz que quando o sal vier a ser insípido para nada mais presta, senão para ser lançado fora, ser pisado pelos homens; pois como lhe restaurar o sabor?.
Não podemos apenas parecer que somos sal, mas precisamos ser verdadeiramente Sal.
Sendo assim, continuemos nossa luta, vamos colher assinaturas dos nossos vizinhos, amigos e colegas de trabalhos. Temos formulários disponíveis para você levar consigo, assim nos seus contatos diários conseguirá novas assinaturas. Não esqueçamos que somos chamados para sermos sal neste mundo apodrecido pela corrupção.
Que o Senhor nos ajude nesta tão grande missão.
Rev. Liberato
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